E eu queria tanto trocar o “sabe" que eu te amo pelo “eu te amo” sem sabedoria, na mesma entrega desses náufragos que só vêem pela frente o mar.
[Tem coisas das quais me orgulho de ter escrito, esta é uma delas. Recorto e colo, eu também, muito Narciso]
Mas é lindo...
ResponderExcluirE olha, Ana, eu escrevo e nunca sei como cheguei lá. Depois fui, revi o texto, tinha tudo de mar relacionado, começando por sargaço. Ia ter a idéia de ulisses se amarrando ao mastro para fugir as sereis, mas nao pus. achei excessivo. acabei fechando neste final, e no susto de ter dito justo o que eu queria dizer. neste mar, nao tem jeito, tem é mesmo que nadar. nao há espaço pra razão, é vida e morte, com possibilidade de praia e sol.
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