domingo, 2 de novembro de 2025
Filme do Anderson
Cinematograficamente é extraordinário. Traz temas importantes mas tangencia a todis, colocando militantes caricatos e excêntricos contra um sistema vago, com vilões wasp igualmente caricatos. Ritmo frenético, sexo, black and women power. Dicaprio faz um rebelde sem causa, sua conexão é com a esposa, depois com a filha, o que o enquadra na ideia de família disfuncional. Coroa perdidão, aditivado com álcool e drogas. Os imigrantes mexicanos são caricaturas, e o chefe-sensei é um Deus ex machina. Mas o filme gira no mesmo eixo, um simulacro tarantinesco com estilo pulsante, que não chega em lugar nenhum. Por isso, apesar da qualidade de pastiche de filme politico-social, não é nada memorável.
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