Vendo este filme a gente percebe as referências não só de A pele que habito, mas de Sexta-feira 13, pois não há como a máscara de Jason não ter sido inspirada no da assassina apática deste filme.
Filha de um cientista que estuda transplante de tecidos sofre acidente e perde o rosto. O pai, com o auxílio luxuoso de sua parceira-amante, atrai moças para casa, seda-as e a submete a cirurgias que arrancam o rosto para colocar na moça. Só que logo o tecido necrosa e tem que se matar mais moças. Uma polícia incompetente entra na equação, mas no final, quem da um jeito de libertar a moça presa na maca para cirurgia é a própria monstrinha depressiva sem rosto. Ela solta os cães de teste do pai e esses atacam e mata o cientista. Antes a mocinha golpeia no pescoço a comparsa assassina do pai e sai da casa onde estava aprisionada, circundada com pombas, no meio da noite.
A gente se impressiona com a falta de uma boa trilha, o ritmo arrastado (apesar do filme ser curto, 1h30) e a pouca dinâmica das interpretações e da própria virada de chave da mocinha-sem-cara. A fotografia mostra uma Paris lindíssima, num preto e branco deslumbrante. Não há como não ter nostalgia do que foi a França no final dos anos 60. Mas o filme, apesar de ter inspirado muitos outros, não empolga.
a cinematografia, fotografia e os figurinos são belíssimos. Tudo noir e horror somados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário